O projecto Brincarte consiste numa acção de dinamização cultural através da Arte dirigida à infância.
As crianças brincam, jogam e aprendem.
Expressão corporal através de imagens de pintura e escultura.
Jogo da memória em conjunto.
Escrita criativa através de pinturas.
Leitura...
E por fim um bonito conto sobre um pintor que ao perceber que os seus trabalhos interagem profundamente com uma pessoa simples tem um momento de realização. Entusiasmado responde com gratidão.
As imagens apresentadas correspondem à realização de uma dessas sessões numa escola básica de Oeiras.
Para quê os Encontros Mapa? Promover de um modo informal o convívio dos associados, amigos e todos os interessados num espaço de encontro entre expressões e público.
Qual é o procedimento a seguir
para realizar um desenho?
Primeiro
faço os esboços com lápis. Depois desenho com tinta da china. Ha dias que não
consigo ter ideias, então faço muitíssimos testes e esboços sobre esboços.
Neste caso o papel que uso é o de bloco notas, não o de desenho. São ideais um
tanto confusas e não terminadas que conservo num arquivo. Utilizo-as como mina
de ideias. Mudo personagens, situações e no fim consigo tirar uma boa ideia.
Repara, que precisamente nestes dias recuperei uma que tinha aí desde há nove
anos.
Tens algum projecto importante
que gostavas de realizar?
Sim,
muitos. Para começar um livro de desenhos que nunca tenham sido publicados e
que “todos” estão por fazer. É uma utopia. Além disso gostava de continuar a
serie de desenhos animados começada em Cuba. Veremos.
Retirado do texto em que
refere as suas grandes influências:
“(…)Sempé, francês nascido em
Agosto de 32 (eu nasci em Julho de 32) quem considero, junto comigo, um dos
últimos expoentes de um tipo de humor em extinção, o humor humanista, não
contaminado pela sátira política do momento. Tal como os meus, os seus desenhos
não produzem gargalhada imediata, mas devem ser observados com muita atenção,
inclusive pensados. Digamos que o considero um irmão não de leite, porque só
estive uma vez com ele, mas sim de tinta.”Quino
Rogério Ribeiro
(1930-2008) é uma das figuras maiores da arte portuguesa. Excepcional e
multifacetada personalidade criadora, ao legado da sua imensa obra plástica
junta-se o do seu incansável trabalho de construtor e dinamizador cultural, o
do pedagogo entusiasta, o do combatente político pelas causas da emancipação
humana, o do resistente e dirigente comunista. Sendo certamente uma das mais
destacadas e originais personalidades criadoras enraizadas no movimento
neo-realista, a sua obra é uma riquíssima e complexa construção e reflexão
sobre o devir humano, sobre o seu tempo e sobre uma humanidade em certos
aspectos intemporal. (...)
Experimentação coreográfica para todos Após a primeira, interessantíssima edição do Workshop preparado pela bailarina italiana, Valeria Caboi, segue o segundo módulo com o conteúdo diferente e não interligado com o workshop anterior.
Esta vez os exercícios de coreografia são criados com a ajuda da musica e som ao vivo de Manuel Pinheiro que acompanha a exploração da memória, do corpo e do espaço com sons e ritmos gerados em interacção com os participantes. O workshop é destinado tanto aos participantes precedentes, como ao público novo, e também aos que não têm a experiência previa na área de dança.
Porquê um workshop de pesquisa e expressão corporal?
Porque não só as palavras mas também as imagens, a musica e o movimento sao ferramentas importantes para comunicar o que temos para dizer. Porque a experimentação coreográfica pode ser para todos. Porque a beleza dos corpos e do seu movimento está em valorizar as particularidades de cada um. Porque acontece viver-se uma vida inteira sem se conhecer o próprio corpo. Porque a dança e a coreografia podem ser instrumentos colectivos usados para cultivar a harmonia interior e com as outras pessoas.